É tempo de reflexão. Aliás, todo o tempo é de reflexão, mas, normalmente, não só isso, mas também. No entanto, os acontecimentos dos últimos meses têm sido de tal forma inesperados, pelo menos para muitos, que se torna necessário reflectir ainda mais.
Mas reflectir sobre o quê e para quê!
Cada um na sua actividade pode e deve dar o seu, melhor, contributo.
Pela nossa parte, naturalmente, todo e cada um de nós tem a obrigação, no desenvolvimento da actividade de administrador da insolvência de contribuir. Como? Ora aí está o ponto.
Fazendo melhor e, fundamentalmente, diferente.
Melhor, porque é voz corrente que temos uma qualidade média sofrível no desenvolvimento da profissão.
Diferente, porque estamos cansados de bater sempre na mesma tecla. Quão corporação sindical.
Devemos criar e desenvolver uma ética da profissão e batermo-nos por ela, por forma a evitar que nos olhem com desconfiança, como, por vezes, sucede na relação com os nossos interlocutores; credores, comissões de credores, tribunais, etc.
Devemos tentar desenvolver grandes temas da profissão, teóricos e práticos, no país e também no estrangeiro (vg UE; CPLP…)
Devemos, após criar e desenvolver uma ética, tentar afirmar a profissão.
Devemos….
luís gomes
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